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SubscreverIsolar-se em casa e recusar teletrabalho pode não ser boa ideia. Mas se lhe pedirem para ir a uma região afetada, já tem margem para dizer não. Como empresas e funcionários devem reagir ao novo vírus.
Esteve no norte de Itália, no Japão, em Singapura ou mesmo na China. Mesmo que não tenha sintomas, deve pensar em isolar-se em casa? A hipótese chegou a ser levantada pela ministra da Saúde, Marta Temido, que, algumas horas depois de ter referido que “quem provenha destas regiões onde há transmissão do vírus deve ter cuidados especiais, designadamente mantendo-se isolado”, voltou atrás. E clarificou que não há recomendações de isolamento para os que chegam a Portugal, após visitarem zonas afetadas pelo novo coronavírus.
A pergunta é, sobretudo, pertinente para os funcionários que regressam ao trabalho. E o teletrabalho é uma opção? A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu uma série de recomendações para que as empresas e os empregadores saibam como lidar com casos suspeitos do novo coronavírus. E as medidas passam por um plano de contingência que pressuponha uma área de isolamento ou adquirir máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis. Como devem as empresas reagir? E os trabalhadores? Perguntas e respostas para quem esteve em viagem e regressa agora ao trabalho — e para quem os emprega.
Estive numa zona com vários casos confirmados. Posso isolar-me em casa e não ir trabalhar?
Há que haver bom senso, quer do lado da empresa, quer do trabalhador. Se o funcionário esteve numa zona com casos confirmados, a empresa pode “acordar com o trabalhador que ele não vá trabalhar para a empresa” (onde estaria em contacto com outros colegas), durante o período de incubação da doença, explica ao Observador Maria da Glória Leitão, sócia coordenadora do departamento de Direito Laboral da Cuatrecasas.
Continuar a ler a notícia no site do Observador.
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